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Encantados S.A.

  • segunda-feira, 7 de novembro de 2011
  • Teatrografia
  • Marcadores: , ,
  • De Encantados S.A.

    E se a Chapeuzinho Vermelho frequentasse os mesmos lugares que você, disfarçada de pessoa comum?

    De Encantados S.A.

    E se a Bela Adormecida fosse sua vizinha sem que você nunca tenha percebido?

    De Encantados S.A.

    E se aquele senhor estranho da mercearia fosse ninguém menos que Capitão Gancho disfarçado? Já imaginou?

    De Encantados S.A.

    Em "Encantados S.A." - novo espetáculo do Grupo de Teatro Universitário, os seres dos contos de fada estão infiltrados por toda a parte.

    De Encantados S.A.

    O mote central da dramaturgia, assinada e dirigida pela dupla Bárbara Gibson e Haroldo França, conta a história de Noque, um garoto de 13 anos que é oprimido pelos colegas por ainda brincar de boneco. Gigy, seu brinquedo preferido, é o seu único amigo com quem compartilha suas descobertas, angústias e vivências.

    De Encantados S.A.

    A pacata vida de Noque começa a mudar quando ele se dá conta de que algo muito estranho está acontecendo bem embaixo do seu nariz: um professor de química que uiva como um lobo, uma senhora que oferece maçãs para as pessoas na rua e uma criança que caminha como se fosse um pato. Estes são fatos muito estranhos para quem deseja somente levar uma vida normal e os dois começam a investiga-los até encontrarem a chamada OSSEAPEPROFOSOE - Organização Secreta dos Seres Encantados Aliados Pela Proteção da Fantasia ou Simplesmente Encantados – que muda suas vidas para sempre.

    De Encantados S.A.

    Haroldo França afirma que o espetáculo que "é uma metáfora do crescimento, uma homenagem às crianças que todos já fomos, e que de alguma forma ainda somos". Já Bárbara Gibson complementa que "todo mundo já teve um Gigy e todos já visitamos mundos encantados, quando crianças. O espetáculo fala sobre isso".

    De Encantados S.A.

    Maria Cristina Maneschy assistiu o espetáculo e aprovou, dedicando uma resenha sobre ele em seu blog "O enredo mistura cenas dos contos com tiradas sobre a vida na cidade, personagens de novela, de vídeo games e desejos comuns de todos nós. Muitas vezes me peguei rindo mais que meus vizinhos pequenos na platéia. Mas eles também riram um bocado" ela conta.

    De Encantados S.A.

    O espetáculo é destinado a crianças de todas as idades, e os agentes secretos encantados aguardam ansiosos o público para esta missão. Mas tome cuidado! Os segredos que serão revelados devem ser guardados sob o mais absoluto sigilo.

    De Encantados S.A.

    Veja todas as Fotos no Slide:



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    Encantados S.A.

    Texto adaptado do release de apresentação de Leandro Oliveira

    Fotos de Ed Amanajás

    Postado por Ed Amanajás

    Máquina - a história de uma paixão sem limites

  • sexta-feira, 4 de novembro de 2011
  • Teatrografia
  • Marcadores: , , , ,
  • De Máquina

    As máquinas entram em cena para revelar e desmembrar, as relações humanas em todo o seu absurdo, quase maquinário. Os personagens são os mesmos que fizeram a máquina funcionar tempos atrás, mas a dinâmica da peça é outra, com elementos surpreendentes e muito mais musical.

    De Máquina

    O espetáculo mostra a saga do casal Durand em busca do seu tão sonhado negócio. O casal consegue, após algum esforço, construir um verdadeiro império em forma de empresa, onde seus funcionários são como peças de uma grande fábrica.

    De Máquina

    A figura mais temida por estes é, justamente, uma velha amiga da família, a Crítica/Gerente, que muda para sempre o destino da família Durand e o andamento de sua Máquina.

    De Máquina

    Os atores do grupo encarnam problemas do cotidiano comuns à humanidade e levam o público a também identificar-se como uma peça moldada para a sociedade, afinal, a grande maioria da população acorda, diariamente, vai para o seu emprego, igreja, sala de aula e outros aspectos do cotidiano e por vezes, não se percebe como massa de manobra quase sem vida própria.

    De Máquina

    A montagem tem direção de Ives de Oliveira. Como marca da pesquisa do Grupo de Teatro Universitário, a peça flerta com música o tempo inteiro, mas, desta vez, canções que marcam o popular alienante das massas dão o tom em cena, além de versões inusitadas de canções célebres de musicais.

    De Máquina

    O processo de criação do espetáculo seguiu sempre nos moldes da poética absurda de Ionesco e fundamentou-se nos princípios de Taylor e Fayol, teóricos da teoria geral da Administração. O espetáculo conta com máquinas, empregados, gerentes mal-humorados, desmotivados e uma gama de relações líquidas a se dissolver. Os males do homem contemporâneo, especialmente no que tange à incomunicabilidade, perpassam por este maquinário.

    De Máquina

    A “Máquina” é um convite a (re) pensar as nossas relações humanas no absurdo que, no fundo, a tange. E com uma boa dose de risadas.

    De Máquina

    Apreciem todas as fotos no Slide:



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    Máquina

    Texto adaptado do release de divulgação do Espetáculo

    Fotos de Rafael Cabral

    Postado por Ed Amanajás

    Quantos infelizes ainda o seriam hoje se tivessem descoberto a tempo em que ponto estavam!.

    Fotos do espetáculo "Quantos infelizes ainda o seriam hoje se tivessem descoberto a tempo em que ponto estavam!", texto de Samuel Beckett, com Gabriel Máximo, José Pontes e Luiz Girard, dirigido por Paulo Santana. Ana Miranda (Figurino), Malu Rabelo (Iluminação), Nelson Borges (Sonoplastia e Visagismo), Everton Figueredo (Contra-regragem).
    Apresentação no Teatro Cláudio Barradas.

    De Teatrografia

    O Texto de Samuel Beckett foi traduzido do original pelo ator Gabriel Máximo, uma proposta ousada dentro de um projeto financiado pela Pro Reitoria de extensão da Universidade Federal do Pará intitulado "Teatro para Todos" que abre as portas do teatro a custo zero para que todos tenham acesso. A montagem tem uma dramaturgia fiel ao original, onde todas as rubricas foram levadas em consideração na elaboração das cenas, interpretadas pelos atores Gabriel Máximo e José Pontes da nova geração do curso técnico em ator da escola de teatro da UFPA, ao lado de Luiz Girard, ator experiente que há muito tempo participa das peças do diretor Paulo Santana pelo Grupo Palha de Teatro.

    De Quantos infelizes ainda o seriam hoje se tivessem descoberto a tempo em que ponto estavam!

    Com textos impecáveis, que muitas vezes parecem sair tão rápido quanto o próprio ato de pensar e incrivelmente sem atropelos, os atores demonstram um trabalho aprofundado de leitura de mesa sobre a obra de Beckett, além de uma qualidade notória na construção do corpo para os personagens. A troca de experiências entre os atores, regidos pela direção de Paulo pode não transparecer aos que não tem contato direto com eles ou que apenas apreciaram o resultado final, mas para quem os conhece, é perceptível o engrandecimento que este processo de montagem proporcionou, ainda mais se tratando de um formato que procura não apenas agradar pela comédia, mas sim levar a uma reflexão através do absurdo mostrado nas relações humanas.

    De Quantos infelizes ainda o seriam hoje se tivessem descoberto a tempo em que ponto estavam!

    Para Paulo Santana o desafio de dirigir um texto de Samuel Beckett, dramaturgo irlandês consagrado como um dos fundadores do teatro do absurdo, era o de levar para os palcos uma proposta fidedigna ao que o autor propunha no texto "Como posso desconstruir algo que eu nunca tive contato dentro da ideia original?", seguindo desta linha de pensamento o diretor questiona a releitura de textos consagrados na dramaturgia mundial, avaliando a importância, dentro do contexto acadêmico, da experiência de se montar grandes clássicos na integra, antes de serem realizados recortes e a desconstrução da dramaturgia na cena teatral, mas sem se prender em amarras tradicionalistas "depois do contato com os textos de Beckett através desta experiência, pretendo um dia desconstruí-lo".

    De Quantos infelizes ainda o seriam hoje se tivessem descoberto a tempo em que ponto estavam!

    Com Iluminação, Figurino e Visagismo impecáveis, o espetáculo traz Ana Miranda, estilista consagrada na cidade de Belém, com uma pesquisa realizada em São Paulo para construção dos figurinos, inovando com a proposta da utilização de papel como matéria prima de algumas das roupas utilizadas, proporcionando ao espetáculo um visual único que chama atenção daqueles mais atentos aos detalhes, a maquiagem de Nelson Borges sempre arrasando, transforma os atores na passagem do primeiro para o segundo ato, que são constituídos de histórias diferentes, a iluminação de Malu Rabelo da o toque final, pincelando junto com a sonoplastia uma ambientação digna para a interpretação do teatro do absurdo proposto por Beckett e dando um ar de estúdio para as fotos expostas aqui no Teatrografia, um espetáculo a parte para nós, fotógrafos da cena.

    De Quantos infelizes ainda o seriam hoje se tivessem descoberto a tempo em que ponto estavam!

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    Quantos infelizes ainda o seriam hoje se tivessem descoberto a tempo em que ponto estavam!

    Texto de Ed Amanajás
    Fotos de Rafael Cabral

    Postado por Ed Amanajás

    Em Algum Lugar de Mim

  • segunda-feira, 10 de outubro de 2011
  • Teatrografia
  • Marcadores: , ,
  • De Em Algum Lugar de Mim

    Fotos do Espetáculo "Em Algum Lugar de Mim", da companhia Avuados de Teatro apresentado em Agosto de 2011 na Casa da Atriz em dois momentos, um com Mailson Soares e outro com Dario Jaime no papel do mesmo personagem.

    De Em Algum Lugar de Mim

    Idealizada por Mailson e Rosilene, a partir da vontade de compartilhar experiências vividas no projeto “Resgate de Rádio Novelas”, realizado pela Escola de Teatro e Dança da UFPA e ministrado pelo saudoso intérprete Walter Bandeira, a peça é o primeiro trabalho do grupo, criado no ano passado. Segundo Rosilene Cordeiro, que também é produtora da peça, o objetivo do grupo é criar espetáculos leves, descompromissados e que possam ser encenados em espaços alternativos. “Fugimos dos espaços convencionais. Nos apresentamos em igrejas, escolas, centros comunitários. Somos itinerantes, um grupo ‘mochila nas costas’ mesmo”, conta a atriz, ressaltando que um dos desafios é levar o teatro para pessoas que não têm oportunidade de assistir a um espetáculo. “Cada apresentação é uma emoção nova, pois nós vemos o papel que a arte tem na vida do cidadão”.

    De Em Algum Lugar de Mim

    Rosilene acredita que o movimento teatral em Belém tem se fortalecido, o que deu origem a novas possibilidades, como o projeto Casa da Atriz, onde o espetáculo é encenado. “É muito bacana poder dividir o quarto, a cozinha e a sala com a família da Yeyé Porto. Ela criou um espaço acolhedor com caráter profissional”, completa a atriz. Intimista e experimental, o espetáculo instiga a imaginação do público, mergulhando nas potencialidades da voz e do texto dramatúrgico, minimizando cenários e figurinos. Neste contexto, a idéia é que o espetáculo seja levado a diversos espaços também “não cênicos”. “Nessa época estávamos envolvidos no projeto de resgate das Rádios Novelas na ETDUFPa, que era coordenado pelo Walter Bandeira. Líamos e relíamos esse texto com o Walter e discutíamos como re-significar as palavras escritas através do dizer do ator. Procurávamos uma construção que tivesse como base a intenção da fala.

    De Em Algum Lugar de Mim

    Chamávamos isso de sub texto e sub sub texto”, explica o ator Dario Jaime. Para Dario, “Em Algum Lugar de Mim” é um drama, mas considera muito difícil dizer o que ele mostra. “Na verdade, é como se ele iluminasse um espaço escondido no coração e na consciência de quem o está assistindo. Na minha opinião, cada espectador irá encontrar um lugar de si mesmo para alocar essa história”, finaliza. Ele conta que outros bons atores passaram por esta mesma experiência, como Leandro Haick e Rejane Lima, nossa iluminadora.

    De Em Algum Lugar de Mim

    “O próprio Mailson também já o encarou em cena, mas com a formação da companhia, nos assentamos sobre os personagens A B e C (Rosilene Cordeiro, Fabrício de Sousza e eu). Na equipe técnica, contamos com a produção da Rosilene, a cenografia do Fabrício, o designer gráfico do Mário Zani e do Edmir Amanajás. Temos a Curadoria da Wlad Lima e o auxilio luxuoso da Bene Martins na revisão textual. E contamos com a ajuda de tantos amigos, como o Claudio Dídima a Chimênia Pinheiro, a professora do IFPa Silvia Silva, os amados Palhaços Trovadores e você.

    De Em Algum Lugar de Mim

    São muitas as mãos que fazem esse espetáculo”. Para o ator, “Em Algum Lugar de Mim” é um presente. “Dividir a cena com o Fabrício de Sousza e com a Rosilene Cordeiro é estar em constante aprendizado, e adentrar no enigma que é o texto do Mailson Soares, um desafio que se impõem diante de todos nós da Cia Avuados”, considera. Com duração de aproximadamente uma hora, “Em algum lugar de mim” convida ao final os espectadores para uma discussão. É nesse momento que o público revela sua opinião sobre o espetáculo e troca impressões com o elenco, que utiliza essa dinâmica como uma forma de pesquisa.

    De Em Algum Lugar de Mim

    Texto recortado e costurado de reportagens de jornal e matérias sobre o espetáculo coletadas na internet

    Assista o Slidshow com todas as fotos do espetáculo:



    ou baixe todas direto do nosso álbum no Picasaweb:

    Em Algum Lugar de Mim

    Fotos de Rafael Cabral e Ed Amanajás

    Postado por Ed Amanajás

    "Sem Dizer Adeus"

  • quinta-feira, 25 de agosto de 2011
  • Teatrografia
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  • A peça "Sem Dizer Adeus" em temporada no Cuíra, narra os últimos momentos entre Magalhães Barata e Dalila Ohana, interpretados por Cláudio Barradas e Zê Charone. A peça de autoria e direção de Edyr Proença é baseado no livro "Eu e as Últimas 72 Horas de Magalhães Barata", e conta a história de amor itermeada de intrigas políticas, pressões sociais, carinho e preconceito do ex governador militar mostrando a sorte de sua segunda mulher, que lhe amou até os últimos suspiros, mesmo impedida de estar ao seu lado, numa época onde não existia divórcio.

    Assista o Slide show com as fotos do espetáculo



    ou veja todas direto do nosso álbum no Picasa

    Sem Dizer Adeus

    Fotos de Rafael Cabral
    Postado por Ed Amanajás

    "O Pequeno Grande Aviador e o Planeta do Invisível"

  • segunda-feira, 8 de agosto de 2011
  • Teatrografia
  • Marcadores: ,



  • Espetáculo do Grupo de Teatro da UFPA, um dos 4 resultados do projeto de extensão "Jovens Encenadores", com direção de Ana Marceliano, em sua 2ª temporada no Teatro Cláudio Barradas.



    Um presente especial do Teatrografia, fizemos um vídeo sobre o espetáculo com as percepções dos participantes:



    E aqui o nosso álbum com as fotos do espetáculo, dessa vez com cobertura também do making off, com fotos dos bastidores antes da apresentação.

    O Pequeno Grande Aviador e o Planeta do Invisível

    Fotos de Rafael Cabral
    Vídeo de Ed Amanajás

    "Desheróis - É preciso transver o mundo"

  • terça-feira, 26 de julho de 2011
  • Teatrografia
  • Marcadores: , , ,
  • Apresentação teatral resultante da finalização da disciplina "Leitura e Exercício do Olhar" ministrada por Wlad Lima, com atuação dos alunos do 1º ano do Curso Técnico de Formação em Ator na Escola De Teatro e Dança da UFPA. Os textos são inspirados na obra de Manuel de Barros, adaptados no contexto da "dramaturgia pessoal do ator".

    Saiba mais em:
    http://redeteatrodafloresta.ning.com/profiles/blogs/companhia-desher-is-de-teatro

    Conheça os atores e aprecie nossa seleção nas "Melhores em Slide"


    Veja todas as imagens em nosso álbum completo

    Desheróis

    Fotos de Ed Amanajás

    "Útero - Fragmentos românticos da vida feminina"

  • quinta-feira, 21 de julho de 2011
  • Teatrografia
  • Marcadores: , ,
  • Espetáculo Teatral com dramaturgia de Saulo Sisnando, montado pela primeira vez em 2007, apresetado este ano no Teatro Cuíra em 20 de julho, pelo circuito de verão do governo do Estado.

    Saiba mais em: http://www.guiart.com.br/noticias_interna.php?id=1272&cat=TD

    Aprecie nossa seleção nas "Melhores em Slide"


    Mais imagens em:

    "Útero"

    Fotos de Rafael Cabral

    "A Travessa da Espera"

  • quarta-feira, 20 de julho de 2011
  • Teatrografia
  • Marcadores: , ,
  • Espetáculo Teatral do Grupo de Teatro Universitário da UFPA, montado pela primeira vez em 2008, este ano teve convite firmado para apresentação no Teatro Cuíra em 19 de julho, pelo circuito de verão do governo do Estado.

    Saiba mais em: http://tinyurl.com/42mme8h

    Aprecie as "Melhores em Slide"



    Mais imagens em:

    A Travessa da Espera

    Fotos de Rafael Cabral

    1º Post

  • Teatrografia
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  • Este é o 1º post do Teatrografia, onde explicamos o porque da construção deste blog.

    Certo, o blog surgiu de uma vontade de postar fotos de espetáculos teatrais realizados em Belém do Pará.

    Essa vontade ganhou mais força depois que eu e Rafa compramos nossa máquina fotográfica profissional, que chamamos de Sophia (rs), ambos compartilhamos de alguns dotes artísticos ligados ao teatro, cinema e fotografia e comparecemos frequentemente aos espaços cênicos da cidade para conferir e apreciar montagens de espetáculos, performances, leituras dramatizadas...

    Belém possui ótimos espaços para tal, como os Teatros Margarida Shciwazzappa, Waldemar Henrique, "da Paz", Claudio Barradas, Cuíra  além de vários espaços experimentais como o da Fundação Curro Velho, Escola de Teatro da UFPA, Universidade Popular, Reator, Casa dos Palhaços, Casa da Atriz, Casarão dos Bonecos e Corredor da Amazônia, temos espaços como o do Sesc Boulevard, Livraria Saraiva e Sind Fisco, entre outros que por ventura tenha esquecido de mencionar aqui, fora os tantos espaços públicos como praças e ruas de Belém que servem de palco para as mais diversas manifestações da arte teatral.

    A produção teatral em Belém é igualmente rica, fomentada por grupos, companhias de teatro e alunos dos diversos cursos de formação, oficinas e cursos livres oferecidos na cidade. Os resultados dos trabalhos de nossos artistas assim como a demanda de grupos de fora por trazerem seus espetáculos para serem apresentados em nossa cidade, geram uma oferta razoável de espetáculos que por vezes parece pequena para uma capital, mas que também não deixa a desejar, todavia, a cidade tem  grandes deficiências quanto a cena teatral, como a falta de incentivo financeiro, que é um problema generalizado em relação ao fazer artístico, e a falta de incentivo a formação de platéia.

    São problemas graves mas não por parte dos artistas, afinal eles são os realizadores e os únicos a fomentarem o trabalho de conscientização e sensibilização em relação a arte teatral, que parte muitas vezes da divulgação de seus trabalhos de forma mais educativa do que pela simples distribuição de panfletos e dos inúmeros convites e apelos aos amigos. O problema real vem por parte de instituições privadas locais e sua política de "iresponsabilidade" sócio-cultural e da omissão e descaso do poder público.

    Ir ao teatro é uma questão de cultura que vai além da opção do que fazer num fim de semana, é uma questão de educação, apreciação da arte, engrandecimento da alma e de contato humano da forma única que só o teatro é capaz de proporcionar.

    Outro fator importante que avalio em relação a falta de interesse pelo teatro em nossa cidade é a inexistência de críticos teatrais, temos crítica cinematográfica e ate mesmo associação de críticos de cinema existe na cidade, mas em relação ao teatro, são poucos os que resenham notas sobre espetáculos, sendo pontual ou inexistente a crítica de teatro em veículos de mídias tradicionais como jornais. rádio e televisão na cidade. Nesse aspecto, as mídias alternativas de internet cumprem mesmo que de forma escassa com a divulgação e a crítica de espetáculos teatrais.

    Para os artistas de teatro parece um "tabu", como se criticar tivesse o mesmo sentido de avacalhar e falar mal, ao contrário, uma boa crítica teatral que leve em conta pontos altos e baixos do espetáculo atrai a curiosidade da platéia, pois avaliar criticamente vai além de taxar como bom ou ruim, significa testar os conhecimentos do crítico e o seu olhar sobre a linguagem e abordagem teatral de forma consciente, clara e acima de tudo imparcial, onde impressões pessoais ganham espaço sim como indicação da personalidade e gosto do crítico, sem entretanto que este deixe-se envenenar por intrigas pessoais ou passar por cima de seu conhecimento e olhar artístico, sendo guiado sempre pelo ímpeto de instigar o leitor a assistir e conferir o espetáculo.

    Mas não esperem críticas teatrais neste blog (ou pelo menos por enquanto), elas certamente aparecerão grafadas em outros blogs e sites que apreciamos como o Ponto Zero e o Holofote Virtual, entre outros.

    O que pretendemos com este blog é igualmente instigar, levar o espectador a se tornar parte da platéia através de uma incursão no mundo das imagens, é utilizar a fotografia de forma transdisciplinar expressando artisticamente o teatro através da imagem, eternizando o contato mágico do fazer teatral em fragmentos de espaço-tempo capturados pela câmera através da sensibilidade do artista fotográfico.

    A fotografia se mostra então como ferramenta de documentação, que busca entre os seus apreciadores formar platéia para outra arte, mas acima de tudo mostrar-se como arte integrada de um fazer teatral que precisa e merece uma maior atenção em nossa cidade.

    Espero ter expressado o que este blog representa para mim, Ed Amanajás e Rafael Cabral, mas como toda expressão é conceitual em termos de arte, esperamos pela apreciação de vocês que passam por aqui e convidamos todos a participarem junto conosco.

    Desejamos boas vindas a todos que nos visitarem e aos que corajosamente desejarem contribuir com a alimentação deste espaço.

    Nossos contatos são:
    Ed Amanajás - 82090425
    Rafael Cabral - 82587361
    teatrografiabelem@gmail.com

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    Ate mais!
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